como se faz chantilly?

Olhei no gerenciador de sites qual a plavra no google que mais leva as pessoas até o meu blog:
"como faz chantilly?" foi a resposta ¬ ¬..............
Como faz chantily?!
Eu nunca postei nada sobre chantilly!!
Meu blog é de crônicas pô!
Mas no fim me toquei! Eu sei fazer chantilly! ^^ Não vou desapontar meus fãs! Então vamos lá.
Ingedientes:
500g de Creme de creme de leite fresco ("pasteurizado" é o que tá na embalagem)
4 colheres (sopa) de açúcar
Modo de fazer:
Bata o creme de leite até ficar com cara de chantilly. Tipo, ele começa a deixar um rastro de ondinhas atráz da pá da batedeira, quando ele fizer isso você começa a colocar o açúcar, coloque três colheres e prove. Só se precisar você coloca a quarta. Continue batendo só mais um pouco até o açúcar dissolver . PS: Se bater demais vira manteiga.
Pronto! Tomara que tenha ajudado!

Acho que vou colocar outras receitas no blog de vez em quando, vai ver atrai mais gente! Afinal, o google analytics nunca erra!

2ª viagem mais azarada da minha vida!

É! Foi a segunda viagem mais azarada da minha vida. A mais azarada foi quando tive dor de barriga e tive que voltar pra escola, exatamente no momento, antes do ônibus sair e depois de eles já terem feito a contagem de passageiros, ou seja, eles sairam sem mim e levando a minha mala. Mas isso fica para outra crônica.
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Altar barroco

 A viagem de agora foi para Ouro Preto uma cidade histórica famosa pelas obras de Alejadinho. As igrejas Barrocas da cidade foram criadas na época protestante, protestando contra o Protestantismo. É mais ou menos assim:
Lutero chegou pra igreja católica dizendo:
-Pô vocês tão colocando santo demais na igreja meu!
E a igreja responde:
-A é?! Já que você ta encrencando e criando essas obras protestantes eu vô criar uma obra católica e vai ficar mais gigante e maneira!
E essa é a arte barroca.
Bom, por quê essa viagem é azarada? Pra começar no dia de ir eu perdi a hora fazendo. Compraaas! (coisa de mulher). Cheguei em casa as seis e meia... O ônibus saia as sete! Aposto que nunca mais na minha vida eu vou conseguir tomar um banho tão rápido! Mas pelo menos eu fiz minhas compras!
No caminho de ida o ônibus se dividiu entre andar de baixo e de cima. Acho que foi porque cada um escolheu seu lugar atraído por uma música. A música do andar de cima variava entre Eletrônico, Funk, e aquelas que bombam no rádio tipo "Panamericano" e no andar de baixo ficavam se repetindo os CDs estilo "Rolling Stones" da professora de redação.
Chegando-lá a gente subiu morro...desceu morro... viu igreja... subiu morro... viu igreja... um amigo meu tropeçou na escada da igreja... descemos morro... Basicamente isso...
A primeira igreja que vimos tinha sido restaurada, estava linda, perfeita! O professor explicou que a cor do barroco é o dourado então tudo é de madeira esculpida com folhas de ouro por cima. E não tem nada reto, tudo é ondulado, torto.
Mais tarde vimos outra igreja onde você começava a ver a mesma coisa, de baixo para cima, esculturas, dourado, anjos, mas de repente, o teto era totalmente branco! Além disso tinha algo estranho, algumas partes do dourado estavam manchadas de branco também.
A cor do arcadismo era o branco e o arcade foi uma moda que veio depois do barroco. Ou seja, a igreja estava lá toda barroca prontinha, mas aí veio um europeu com gosto sensííível pra arte e disse:
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As igrejas eram construidas da
frente para o fundo e levavam
muito tempo para ficarem prontas
portanto, nesta imagem
o altar da direita é barroco
e o da esquerda já é arcade.

-Oh! Meu Deus! Essa igreja está com um clima muito denso! Pesado! Vamos dar um up nela! Já ouviu falar na ultima moda?! As igrejas árcades da europa?! Vai ficar suuuper bonita!
Mas a igreja não tinha dinheiro pra reformar a igreja toda...
-Não tem problema!-disse o europeu- Agente pinta de branco por cima desse dourado e tá feito bem!
Vinte anos depois, eles conseguiram recuperar a maior parte do dourado, mas a pintura do teto já era! Por quê?!?!! Europeus sem noção! Ainda mais porque o árcade é uma cópia completa do romantismo que já tinha acontecido antes!
Segundo azar da viagem, como eu tinha feito a mala às pressas, não tinha colocado nenhuma roupa que combinasse e fosse confortável, então toda vez que iamos sair do hotel eu ficava pra tráz escolhendo roupa para usar, e para levar na mala caso a primeira me incomodasse, acabei usando umas duas ou três roupas por dia.
Cheguei no meu chalé cansada na ultima noite. Abri a porta e... Surpresa! As outras duas meninas do meu chalé tinham resolvido pedir uma pizza. E chamar todos os amigos dos outros chalés para o nosso. Tudo bem, eu acho... Eu ia ter todo tempo de volta pra dormir...
Lembra que eu sempre saía atrasada do quarto por conta das roupas? No ultimo dia eu me atrasei mais ainda. Estava com tanta pressa que esqueci que a chave do quarto estava no meu bolço, fui notar na primeira parada de ônibus depois de quase... Uma hora de viagem. Imaginem por um instante a cara do professor quando eu mostrei a chave pra ele...
Meu consolo é saber que a viagem não foi azarada só pra mim. Quando saíamos da primeira parada tivemos que parar na porta do estacionamento porque o professor tinha ficado pra traz  comprando um CD.
Até o motorista foi vítima do azar! Depois da primeira parada ele entrou à direita para BH ao invez de para a esquerda, Taubaté/São José e acabamos indo para o lado exatamente oposto por quase duas horas. A viajem que devia durar doze horas, durou deseseis! Haja estrada!
E como tinha de ser eu a fechar com chave de ouro! Fiquei até quase quatro e meia esperando na frente da escola porque meu pai foi me esperar no lugar errado.
Como disse o professor, eu sou mesmo filha do meu pai.

O 1° trabalho

Estava super empolgada com o primeiro dia de trabalho, seria secretária de uma editora, embora os superiores sempre repitam que na verdade sou auxiliar de sei lá o quê, pra mim ainda parece secretária.

Tenho que atender o telefone e dizer com a voz mais animada possível o nome da empresa. Se o cliente avisar que já fez algum pagamento eu marco uma bolinha de “pago” na listinha de clientes da direita. Se ele der uma desculpa eu risco o nome dele com marcador amarelo na lista da esquerda e anoto a desculpa, fácil!

O que eu não sabia era sobre a maldição do telefone. Eu ia tomar café, o telefone tocava, ia no banheiro, tocava, ia chavecar o cara bonitinho da outra baia, e novamente! Mas quando eu estava lá sentadinha no meu lugar esperando, ele não tocava mas nem que eu ligasse pra mim mesma!

Outra coisa que eu não sabia era que eu ia ter de fazer café... Na minha casa eu faço na boa, fogãozinho tudo certo, mas naquela cozinha não tinha fogão, algum ministério de segurança tinha proibido. Lá tinha um ebulidor... Era um troco fininho de alumínio que saía de um cabo preto que ligava por um fio na tomada, a idéia era:

1-ligar a tomada na tomada (óbvio ¬¬)

2-colocar a parte enrolada de alumínio dentro da água (sei...)

3-esperar a água ferver por conta da eletricidade que passa no fio (legal!)

E foi o que eu fiz! Liguei na tomada... Tec tec! Pow!!
Esse foi o barulho do ebulidor. Parece que era para colocar na água.. Antes de ligar na tomada...  (oh  0o)

 Certo, eu ia ter de dar um jeito no ebulidor quebrado mais tarde... Mas tinha um reserva então ainda dava para fazer o café.
O que eu não sabia era que a secretária do período da manhã havia achado o fundo da panela meio amarelado e deixou de molho um pouquinho de água, sabão e sei lá mais o que. Eu completei o bule com mais água e fervi para o café com sabão e tudo. 
Bom se sabão faz mal eu não sei mas no dia seguinte todos faltaram ao serviço.... 
O que dizem está certo, a gente nunca esquece o primeiro emprego.

Bandas gospel

Esistem mais bandas gospeis no mundo do que muita gete pode imaginar:
rap gospel: 7 taças /DJ alpiste/ Ao cubo
Estilo vocalóid: Não tém! =*( eu procurei!
Rock gospel: oficina G3 / P.O.D./Blank/MXPX/the flanders
Reggeton gospel: DC reto
Funk gospel: Adriano gospel funk/ tribo do funk

Dia de frio

Acordei as 5: 25 com o barulhinho chato do despertador.
O termômetro marcava 5 graus. Haviam duas opções para eu apertar no celular:
Acordar....
e função soneca...
acordar...
função soneca...
Acordar..............................
Função soneca!
Acho que era a quinta vez que eu apertava função soneca... 5x 10 minutos cada função soneca dá... ZZzzz...
Nunca fui boa de matemática.

POLIONU

Vocês já viram aquelas bexiguinhas cheias de farinha gostosas de apertar? Fiz uma e chamei de Lizardita, é ótima para aliviar o stress. Estava eu tranquilamente na aula de Física apertando a Lizardita. De repente ela estoura na minha cara. Não sendo suficiente a farinha entrou nos meus olhos e quando tentei ir ao banheiro me lavar bati com a carta na porta. Mundo cruel!
É estranho mas passei a ultima semana antes do feriado implorando de joelhos para participar da POLIONU ou seja a simulação da ONU do colégio Poliedro.
O estranho é que é um projeto de escola, acontece durante o feriado prolongado e todo mundo quer ir! Quando fui ver as inscrições estavam esgotadas, o único meio de eu ir era se alguém desistisse.
E não é que alguém desistiu?! Dois dias antes de começar vieram me oferecer a vaga! O tema? Simulação do comitê de segurança histórico de 1964, ou seja, discutir Israel e Palestina durante a guerra fria. Tive de estudar tudo às pressas!

Chegando lá o principal tema de debates foi quanto a: Que tropas colocar na divisa entre as duas nações? Israelenses não queriam palestinos, Palestinos não queriam Israelenses e Palestinos não queriam as tropas da ONU pois isso feriria o orgulho das tropas Palestinas. Foi quando eu sugeri:
-Por que não colocar tropas Japonesas? Eles não estão envolvidos no conflito como EUA e URSS mas tem um grande exército já que venceram a Rússia durante a segunda guerra.
Ninguém disse nada quanto á minha idéia. Só muito depois alguém me mandou um bilhete:
"Depois da segunda guerra os Japoneses se renderam e foram proibidos de ter tropas"
Bom, acho que por isso que fui eleita como dele-ostra (quem dá mais pérolas).
Mas foi injusto! Tiveram muitas idéias piores! Como a da URSS de retirar todos os Judeus da palestina e transformar a Califórnia Dos EUA num estado Judeu. Ou a idéia do representante de Mali de unir a economia de todas as ex-colônias para que fiquem independentes dos países desenvolvidos. O que falando sério não tem nada a ver com Israel e Palestina.
Enfim no final meu parceiro de delegação disse:
-Sabe antes eu não queria te deixar entrar no lugar da Bruna que desistiu mas até que você foi bem! Você entende por quê eu não queria te deixar entrar não é? O episódio da bexiga de farinha assusta!

Experiência sensorial

Desci os últimos degraus da escada do prédio ouvindo os ecos de meus próprios passos e então; abri a porta, ao mesmo tempo todos os sons ficaram mais altos, conversas, carros, buzinas o vento daquela fria tarde em São Paulo. Também sentiam-se cheiros, o aroma da padaria da esquina misturado ao da doceira, minha vizinha e o das pessoas, cheiro de quem está com preguiça de tomar banho por conta do frio.
Saí porta a fora para frente até chegar ao poste de luz, depois à direita em direção ao orelhão. O orelhão é uma benção para aqueles que vivem passando problemas com a fiação telefônica. Tirei o cartão do bolso, de um lado era liso, do outro tinha uma tarja que sempre fica para baixo.
Liguei para ela, disse mimos e carinhos, queria marcar outro encontro, tudo ia bem. Mas ela enrolava, tentava desviar o assunto, “não vai dar certo entre a gente” disse. Eu estava confuso “como assim?” logo atrás de mim ouvi uma tosse, atrás dela o barulhinho das páginas de um livro e depois até uma cadeira sendo arrastada, uma fila tinha começado a se formar depois de mim, eu tinha que liberar o orelhão.
Mas não agora! Ela vai me deixar?! Meus dedos passam entre os cachos dos cabelos, sentia minha respiração cada vez mais apertada.
Meu amigo sempre tentou me dizer: “ela está saindo com outro” Nunca acreditei, e agora, assim de repente! Não conheço o cara com quem ela sai, mas aposto que ele enxerga!


Esse é um pequeno drama que escrevi na escola com base no pensamento: “Os cegos também levam foras” tomara que nenhum leitor aqui seja cego. O.o

Curioso! o.o

Estou pensando em uma curiosidade... Pera um pouco...
Ah!...
Se uma pessoa ficar gritando durante 8 anos 7 meses e 5 dias terá produzido energia sonora suficiente para esquentar uma xícara de café

Campanella de Paganini

Este é o vídeo de uma das músicas mais difíceis de serem tocadas no mundo "Campanella"
Feita por "Paganini, o doido da praça". O que eu gosto nas músicas dele é que todo mundo que tenta tocá-las fica com cara de doido também, (notem no minuto 2:21).
Apreciem a obra de um gênio!
Campanella

Pequena robozinha

Contei para as crianças da igreja uma história sobre robôs para ilustrar o amor de Deus. Já sei, sou louca, mas a história ficou legal então decidi contar aqui, look:
Era uma vez uma pequena robozinha, ela havia sido criada por um grande e famoso cientista. O cientista sempre lhe dava presentes, e a criava como filha, ele amava sua criação. Mas a robozinha, não amava o cientista, porque não tinha coração. (ohhh!! :( )
E todos os dias o cientista lhe dizia:
-Eu vou construir um coração para você nem que seja a última coisa que eu faça!-E ia ao seu escritória trabalhar.
Muito tempo depois o cientista percebeu que não viveria mais por muito tempo, chamou a robozinha e disse:
-Minha querida, vou te dar o meu coração. Não agora, mas depois que eu partir, é so você encostar naquela tela e o receberá.
-Sim. -disse a robozinha sem expressão
O tempo passou, o cientista partiu, e a robozinha continuou morando na casa. Até um dia, em que pensou: "o que será esse tal de coração que o mestre falava tanto?" Ela foi até a tela e, muito devagar, tocou nela.  (:O)
Nesse momento ela passou a sentir, todas as alegrias que devia ter sentido durante a vida, os dias de festa, o mestre, tudo! Mas também todas as tristezas, a saudade que sentia de seu criador. Passou a entender aquele amor tão grande que ele tinha por ela, e agora sabia, que também o amava. Ela viu que estava chorando,   começou a cantar como se fosse para o cientista agradecendo aquele coração.
O coração durou pouco, eram tantas emoções todas de uma vez, que a robozinha não aguentou e partiu, mas cantava até o ultimo segundo. Por causa do coração ela se juntou ao cientista no céu e os dois viveram felizes para sempre
Nós quando nascemos somos assim como robozinhos, e Deus é o cientista, ele nos ama muito e hoje nos oferece o seu coração, o Espirito Santo. Tudo o que temos que fazer é aceitá-lo, tocar a tela. E, apesar da nossa vida parecer muito grande, ela não passa de um minuto se comparada com todo o tempo que vamos passar com Deus no céu. Por isso, durante a vida temos sempre que agradecer a Deus por este tão precioso coração. Fim ^^

Bom, acabei essa aulinha e pedi para eles desenharem a parte que mais gostaram, no fim do culto uma das crianças chegou para a mãe e disse:
-Mãe! Olha o meu desenho! Essa é a robô, e esse é o computador que ela encostou e morreu!
A mãe olhou para mim... Se olhares matassem...

Galinha dos ovos de ouro

Taubaté está nos jornais! Nos noticiários! E o melhor! Ninguém está noticiando nossas bandinhas!

Esse foi o sentimento geral ante a visita do jornal CQC em Taubaté, que noticiou os altos custos que a prefeitura paga por determinados serviços. Acompanhe:
Galinha dos ovos de ouro
No dia seguinte todos estavam comentando! "Taubaté apareceu no CQC!!" Estavam felizes toda vida!
Mas acho que nossa cidade está esquecendo de um mínimo detalhe...Pequeno assim...
O prefeito está roubando R$17000,00 na nossa fuça desde 2008 e nós não só não vimos isso, como estamos felizes porque somos notícia! Lindo não é? Que povo otimista!
Lembrando ainda que o atual prefeito é o mesmo Roberto Peixoto que trouxe o CQC aqui pela primeira vez em 2008 quando autorizou a construção de um bairro em cima de um ex-aterro sanitário, e que ontem, eu disse ONTEM dia 10 de Maio, vetou o Jornal "Bom dia Taubaté" de ser vendido nas ruas por conter informações sobre o superfaturamento de merendas e lousas escolares. Veja:
Bom dia Taubaté
Ou seja, nós AINDA não desbancamos esse cara do cargo.

Nessa ultima semana ouvi sobre um protesto que aconteceu contra o atual prefeito na praça Don Epaminondas. Infelizmente eu estava em São Paulo no dia. Mas pelo menos isso! Nem todo mundo é doido nessa cidade!
O protesto não falava apenas do superfaturamento, acompanhe.

O Lixo
A falta de coleta é alvo de reclamações. As razões seriam: escassez de funcionários, corte de pagamento de horas extras e sucateamento da frota. A prometida terceirização vai ficar para 2012, devido a falta de orçamento em 2011.
Blog do Baccarin 

Note a frase "falta de orçamento" no texo... Nesse momento, depois do protesto, acabo de olhar pela janela e o lixo não foi recolhido ainda, o dia de recolhimento era ontem.

Uma cidade que sofre com a falta de orçamento e que está comprando caixas de bom-bons a 200 reais cada. Essa é Taubaté!

Jogo da velha

Duas coisas que mais amo são: Xadrez e conhecer pessoas novas, e os dois faço no mesmo site. Um site mundial de jogos onde há um espaço de conversa: http://www.flyordie.com/
Foi ontem que meu pai resolveu ficar até tarde trabalhando em um PC e eu jogando no outro claro.
Comecei a jogar com uma senhora chamada Holly. Descobri que ela mora na flórida e tem mais de 60 anos.
Tive dois sentimentos, primeiro achei muito legal alguém dessa idade usar o computador, segundo, me senti uma velha por freqüentar aquele site.

Passei horas jogando com ela, estava em sete à um, para ela! Tinha virado questão de honra!
Usei uma estratégia avançando os peões pela lateral mas ela passou e -"comeu minha rainha!"- foi o que eu disse em voz alta. Me esforcei para prestar atenção no jogo.
-O que você escreveu aí?- disse minha irmã mais nova, entrando com a cabeça na frente do computador.
-Uere..didi...
-É inglês! Você não vai entender!- disse empurrando-a um pouco para o lado.
-Eu entendo inglês sim! Você escreveu: oi, tudo bem? Como vai?
-Não Priscilça eu escrevi "De onde você é?" "Were did you from?"
-Isso! Era isso que eu queria dizer!
-Dá licença pra eu terminar de jogar!
Notei que já haviam se passado dois minutos do meu tempo de jogo. E continuei jogando mas agora tinha que ser mais rápida se quisesse ganhar. E eu estava conseguindo! Agora ambas estavam sem rainha. Só haviam peões, reis e uma torre, a minha!
-Iáá!- Disse minha irmã pulando no meu pescoço.
-Aposto que eu ganho de você numa luta!
-Priscila!!- Eu to quase ganhando o jogo!
-Ta bom! Ta bom!
Ela foi embora, finalmente! Olhei para o jogo e... Opa! Eu poderia ganhar em três lances!
Holly escreveu alguma coisa no espaço de conversa. Não entendi direito por estar escrito em inglês mas parecia algo como:
-Opa! Hora da sopa! Chau!
-O quê!? Eu to ha uma hora jogando, perdendo de sete a um e quando vou ganhar ela vai embora?! Nããããoooo!!! Fui enganada!!
Acho que vou começar a jogar paciência ¬¬

Aula de laboratório

Aula de laboratório! A alegria dentro da escola! A gente relaxa durante o tempo de aula, ganha nota, usa aqueles lindos jalecos que nos fazem parecer importantes e ás vezes até explode alguma coisa.

Tinhamos que encontrar o ponto de neutralização de um ácido, ou seja, pingar um liquidinho transparente em um liquidinho rosa até o liquidinho rosa ficar transparente também. Era simples, quero dizer, para a maioria das pessoas.

-São 50ml de ácido muriático não é professora?
-Sim.. Mas, o que você está fazendo?! Não se coloca o ácido antes da água boricada! Vá jogar fora!

Éra a terceira vez que aquele grupo recomeçava a experiência, nosso grupo tinha acabado havia bastante tempo; Na janela do laboratório dava para se ver as cabecinhas dos alunos de outra classe indo para o intervalo.
Na falta de mais o que fazer, estávamos perguntado algo a uma borracha colorida onde de um lado estava escrito sim e do outro não.
-A Patrícia vai ter filhos?
(sim)
-Dez filhos?
(sim)
-Mais de 15?
(sim)
-puxa Patrícia seu marido não comprou televisão!

Esta nem estava prestando atenção até o momento e disse:
-Heim?
-O marido da Patrícia vai ser legal e rico?
(sim)
-Para com isso gente.- disse Patrícia
-e vai dar a ela 20 filhos?-disse Juliana
(sim)
-Sério pessoal, chega.
-Depois vai trair ela!-completou Camila
(não)
-Nossa Patrícia! Que marido!-disse Camila

Enquanto isso, do outro lado da sala:
-Pronto Luiz!-Disse Pedro- é a ultima parte da experiência! Agora, abra a torneirinha devagar para deixar cair uma gota de cada vez. Quando o rosa ficar transparente a gente anota quantas gotas foram.

Luiz abriu a torneira e um esguicho de base espirrou no ácido fazendo o liquido rosa ficar transparente de uma vez ao som do Pedro gritando:
-Não, não, não! Para! Chega! Já era.

A essa altura Patrícia e Juliana estavam a disputar pela borracha, dava a impresão de que iriam cair de seus banquinhos. Não sei como, em algum momento, a borracha voou da mão delas e caiu batendo no béquer dos meninos que caiu no chão e explodiu, tivemos que evacuar o laboratório.

Como eu disse, a aula de laboratório é um máximo! Divertida, educativa e perigosa!

Bati!!

Videogame é uma coisa impressionante, é o único momento de ócio criativo que ainda resta à humanidade.
Estávamos eu e meu pai jogando videogame e ele bateu o carro (no jogo claro) ele ia dizer "mi fu..." mas estava na frente dos filhos, começou a dizer "mi dei mal", achou estúpido e disse "bati!"
Quando ele tinha se decidido, o carro além de bater explodiu e ele disse "aaaiii!"
Na verdade, no meio disso tudo o que ele realmente disse foi:
MI.MI.BAD.AAAIII!!
"Nippon banzai" foi o que eu ouvi. E estranhei: "Como assim vida longa ao japão?"

Conversa de nerd mesmo!

Quadrinhos!!

Quem diria que alguém de São Paulo capital se interessaria por alguma coisa na nossa pequena cidade interiorana, Taubaté?
No ultimo mês minha mãe trouxe de São Paulo um antigo funcionário que agora tem empresa própria para ajudá-la em uma época corrida do trabalho.
Esse cara trabalhou com a minha mãe na época em que eu tinha oito anos, se tem um motivo para eu gostar de Black Music é porque ele me mostrou.
Enquanto ele esteve aqui acabei descobrindo que ele também tem um blog! De quadrinhos e HQs! E quando fui ver o blog descobri que ele tinha feito uma postagem sobre Taubaté! ^^
Queria aqui adotar a postagem dele para o meu blog então eis o link:
http://osquadrinhos.blogspot.com/2011/02/jorge-hata-lenda-dos-quadrinhos.html

Poder mágico alienígena

No caranval, vá para um acampamento de jovens! Não há nada mais barulhento, agitado e revigorante no mundo! Ótimo para extravasar o stress de ficar o mês todo entre escola e computador.

Como eu amo acampamentos! Criar grupos, formar uma bandeira, um grito de guerra, caçar sapos, entrar no mato, ter lama até as orelhas e ainda ser recompensada por toda essa arte! A natureza é uma coisa maravilhosa quando se perde o nojo dela.

Segundo dia de acampamento, era uma prova normal, competiríamos para ver o grupo que faria a maior corda de lençóis amarrados um no outro. As toalhas e fronhas também podiam ser usadas, em menos de trinta minutos! Nosso lençol foi suficiente para cobrir o comprimento maior de um campo de futebol e foi o campeão!

No dia seguinte acordei meio estranha, meu olho coçava, mas pensei ser normal. Tomei meu café, orei com as mãos junto aos olhos como sempre e cumprimentei meus amigos  logo em seguida. Na hora da janta fui barrada na porta do refeitório, tinha uma enfermeira ali e estava checando um por um, todos os que estavam entrando. Parece que um sujeito “muito legal” tinha vindo para o acampamento no final de uma conjuntivite e suas mãos tinham tocado nas fronhas e lençóis de vários garotos durante a brincadeira. Ele já tinha ido para casa naquela manhã mas a piscina tinha sido interditada também por causa dele. Onedetô* pra você cara. ¬¬

Fiquei de quarentena com outros garotos. O lema ali parecia ser: “o que não tem solução, solucionado está” porque ninguém estava preocupado. Não sei se é esquisitice minha mas gostei de ficar de quarentena, o pessoal era divertido, nos trouxeram comida na mesa não tive que lavar louça. Louça! Éca! Prefiro pegar conjuntivite!

Os mais novos estavam se dependurando na janela e gritando aos valentões que passavam “Quer me dar um soco agora? Aqui bem no olho!” e riam-se.

Estávamos apenas esperando que as pessoas saíssem da área do refeitório para passarmos, mas, os adolescente simplesmente ficavam conversando nas mesas enquanto esperávamos, bastante pacientes.

Alguém na rádio dos alto falantes do sítio avisou “a todos aconselhamos que saiam do refeitório assim que possível por motivo da quarentena” ele estava falando da gente! Eba! \o/

Após o quinto aviso na rádio o locutor espiou pela janela notando que agora havia apenas uma garota no refeitório conversando conosco. Respirou fundo e disse no microfone: “Se você usa camisa preta calça jeans e tênis vermelho, aconselhamos que saia do refeitório para não ser confundida com os doentes, obrigado” e desligou.

É claro que eu apenas tinha que ir para casa e esperar passar. Mas não! Minha mãe queria me levar no médico!! Era a ultima coisa que eu queria! Imagine o hospital em época de carnaval! Comboios de samba gigantes, cheios de gente bebendo até não poder mais, caindo em coma alcoólico e indo pra onde? Ao hospital, fedendo a álcool do jeito em que estavam. Criando uma fila gigante e tediosa na minha frente. Não!! Não quero ir pro hospital agora.

É por isso que quero ser médica militar! A guerra pode ser estúpida, e matar muita gente, mas nem tanto quanto certos feriados.

Reclamei mas não adiantou, seria rapidinho, foi o que minha mãe disse. Na porta ela pediu para eu entrar e ir marcando a consulta enquanto ela estacionava, haviam duas pessoas no balcão. “estão na fila?” Perguntei, os dois deram um passo atrás e disseram que não. É claro que eles estavam na fila porque voltaram depois¬¬. Por algum motivo estavam com medo, será que sou eu?

Fiz a ficha com a balconista que o tempo todo olhava para seu precioso balcão como se não quisesse que eu o tocasse. Antes eu não tivesse notado isso nela porque foi aí que encostei mesmo no balcão. Era tão divetido irritá-la. Ao pegar a ficha ela abandonou o balcão e foi falar com o guarda que estava chamando os pacientes. “Próximo!” ela disse com convicção entregando a minha ficha.

O vigia olhou para mim e eu dei um sorrisinho para ele. Três coisas: Ou ele pensou que eu estava drogada com aqueles olhos avermelhados e ia incomodar os outros pacientes, ou ele entendeu que se eu ficasse mais tempo na sala de espera iria infectar o hospital inteiro com conjuntivite, ou então ele pensou que eu fosse representante alienígena de uma galáxia próxima e me zangaria se não fosse atendida rapidamente. Difícil saber.
Na hora de sair minha mãe teve que me puxar pelo braço para não deixar eu ir tocar no blcão da moça de novo.

Enfim! Me livrei da louça, da fila para a janta, da fila do hospital em pleno carnaval, e ainda fiquei dias maravilhosos de bobeira em casa na net, lendo clássicos ou melhor! Dormindo! Eu devia pegar conjuntivite mais vezes!

*Parabéns em japonês: geralmente usado para se ser enfático ou sarcástico.

O pátio

Já notaram como pode ser perigoso passar pelo pátio no intervalo? Aquela bagunça de gente correndo, tropeçando e se trombando por toda parte.
Como passar por ele sem o risco de atropelamento?

Primeiro, encoste na parede do corredor. Assim você desvia da manada de crianças selvagens que gritam: Recreio!!
Ao andar encostado na parede desvie dos armários sendo abertos também.

Quando chegar ao pátio deite no chão para não ser atingido pelas bolinhas perdidas de pingue-pongue.

Mas o maior problema dessa parte não são as bolas de pingue-pongue, são as de pebolim, quando elas escapam fazem um tremendo estrago.
Não há exatamente como se desviar, é só passar rápido e pelo chão.

A mesa de xadrez da minha escola está bem no meio dessa bagunça de bolinhas, eu nem me dou mais ao trabalho de desviar, se você passar por baixo os jogadores, eles não vão nem notar.

E pronto! Você está em frente á cantina, e à sala de leitura; Onde estão os computadores é claro! ^^ Como eu sempre digo: "Para quê humanos enquanto existe a internet?" É brincadeira...

Essas não são; é claro, as únicas maneiras de passar pelo pátio, já me deram a idéia de passar pelas bolinhas com dois guarda-chuvas ou nadar por cima das crianças do corredor, essas coisas.

Mas é sempre uma honra saber que podemos contar com um lugar tão resguardado e seguro como a escola.

Show virtual

Essa semana coloquei um vídeo que me chamou muita atenção. Um show da empresa live in HD.
Os cantores dessa empresa tem a fama de nunca se cansarem no palco, talvez porque eles não existem.
O palco é formado por uma banda em tempo real, vários projetores alta definição e um vidro gigantesco onde as imagens dos vocalistas são formadas.
Com certeza coisa de japonês não é? O mais impressionante de tudo é a quantidade de pessoas assistindo o show. Se quer saber, acho que eu assistiria, quando você aplaude o personagem não está apenas aplaudindo uma projeção, está aplaudindo o criador da música, a banda, os gênios que criaram a imagem três dimensões no vidro e os caras maravilhosos que pensaram na roupa nos movimentos na voz da figura para que parecesse o mais real e humana possível.
Isso nos faz pensar no motivo pelo qual os shows existem, numa era e que qualquer música pode ser baixada da "net", por quê gastar uma grana e uma parte do seu tempo assistindo uma pessoa cantando uma música que você já conhece a letra? É uma homenagem à pessoa no palco que você admira por cantar tão bem.
Além disso é uma chance de comprar bugigangas da banda e conversar com pessoas que curtem o mesmo estilo, o que nunca deixa de ter.
Será que consigo trazê-los pro Brasil?

Caso você tenha visto essa postagem depois de eu já ter retirado o video do blog aqui está o link:
http://www.youtube.com/watch?v=u_gBSWE_KYE

Inutilidade da semana:

A primeira morte por atropelamento registrada foi em 1846... À 40Km/h.
Minha nossa! Que baita velocidade!

Olha como era o carro nessa época:

Primeiro dia

O primeiro dia de aula pode ser algo realmente assustador, um monte de gente aglomerada conversando em rodinhas e que ignora completamente qualquer pessoa estranha, no caso os alunos novos, mas por que tem de ser tão difícil?

Se fosse um aglomerado de gente da espécie homo adultos não seria tão difícil de lidar quanto o de homo adolescentis que se junta na porta da escola. Caramba! Já é o quinto colégio onde estudo! 

Eu precisava encontrar uma maneira de não ficar tão assustada com o primeiro dia, afinal! Eram apenas pessoas, ninguém ali era um alienígena carnívoro devorador de alunos novos! Ou será que era?

Comecei a viajar na maionese, lembrei do jogo Space Invaders... É isso! Um jogo! Dá para viver o primeiro dia como se fosse um jogo! O objetivo? Não dar bola fora com ninguém, reunir os outros alunos novos, e conversar com alguém que já estudasse no colégio antes. Igual a caça ao tesouro.

E assim começou a busca pelos novos perdidos! No alto das escadas no fundo das salas de aula, dentro dos banheiros, em cima dos telhados... Essas coisas, e logo estávamos em seis, três garotas do primeiro ano, eu e outras duas pessoas do segundo ano. Nível 1 de "First day Class" completo!

A aula começou e tivemos que nos separar. Nível 2 não dar bola fora durante a aula. É difícil, se você ficar conversando demais se queima com o professor e fica com reputação de faladeira na classe e se ficar super interessada na aula fica conhecida como princesinha do professor, nerd e anti-social.

Não estou dizendo que é para ficar o ano inteiro conversando na aula ou ficar o tempo inteiro parada feito uma múmia, mas, no primeiro dia as pessoas vão formar uma primeira impressão sobre você, e você vai formar uma primeira impressão delas. É como se fosse o dia do baile de máscaras porque a primeira impressão é sempre uma máscara falsa. 

Agora, se você parecer real já no primeiro dia esse vai ser o seu diferencial. Uma pessoa que fala demais parece falsa, uma que não fala também parece, o segredo é equilibrar os dois.

Sabe eu tenho muita pena dos professores, pode não parecer, mas eles estão tão nervosos quanto a gente, vamos falar a verdade não é fácil cuidar de tantos alunos, e principalmente ficar corrigindo as nossas respostas estúpidas nas provas. Uma vez um amigo meu fez o seguinte, desenhou um ursinho todo preenchido na frente do enunciado da questão e escreveu na resposta: "não pude fazer o exercício porque tinha um urso na frente" Como os professores agüentam isso meu?!

A melhor parte do dia foi lembrar que meu lanche eram Muffins! 

O primeiro dia acabou e passei pra o nível 3. O nível três é parecido com campo minado, eu acabo de conhecer um monte de pessoas, cada uma como uma janelinha fechada, algumas serão bombas! Sabe aquelas pessoas que não vão com a sua cara, mas fingem serem suas amigas? Essas são as bombas, evite-as se puder. 
Outras abrirão, serão seus amigos e fontes de novas amizades essa é a melhor parte do jogo! Ele nunca acaba! Porque amizade é pra sempre né?!

Filosofia

Meu professor de filosofia sempre dizia que o primeiro passo para filosofar é se desnaturalizar da realidade, ou seja se desligar. Isso nunca foi problema pra mim, meu problema é ficar ligada, principalmente durante a aula de Física.
A duas semanas atrás eu fiz uma teoria: A de que eu filosofava demais porque tinha tempo sobrando. O resultado é que entrei em um monte de aulas extras e continuo filosofando. E agora não estou dormindo direito por causa do excesso de aulas então minhas filosofadas estão ficando cada vez mais doidas.
Por causa dessa situação eu gostaria de dizer:
"Odeio filosofia involuntária!"

Inutilidade da semana

se você colar uma pilha em cima de outra com fita adesiva. E, com um pedaço de Bom Bril bem comprido encostar dos dois lados, (o fundo de uma pilha e a cabeça de outra) o Bom Bril pega fogo e sai faísca!


Esta postagem foi patrocinada pela Bom Bril

Um jogo de máfia

Vou contar sobre um jogo de máfia completamente normal, só que, na mente de uma escritora hiperativa, viciada em livros de aventura às quatro e meia da manhã esse jogo criou proporções imensas, então é assim que vou contar a história do jogo do dia 1/1/2011!
As regras do jogo de máfia são assim: Existem os jogadores sentados em circulo, um deles é o assassino e outro é o detetive, mas ninguém sabe quem, o resto são vítimas, também tem um mediador que olha o jogo de fora.
O mediador primeiro diz “cidade dorme” e todos fecham os olhos, então diz “assassinos acordem” e o assassino abre os olhos e aponta quem ele quer matar, depois “detetive acorde” e o detetive aponta quem ele acha que é o assassino, então novamente “cidade acorda” e o mediador diz quem morreu, e a cidade tenta por meio de diálogo descobrir quem é o assassino. A cidade pode com quatro votos matar uma pessoa. Se o detetive apontar para alguém e ele for o assassino o detetive vence, se sobrar apenas uma pessoa e o assassino o assassino vence. Por algum motivo as vítimas nunca vencem esse jogo¬¬
Era a terceira vez seguida que jogávamos e nosso jogo tinha dois assassinos para acabar mais rápido. Estavam distribuindo os bilhetinhos com os nomes: vítima, vítima, assassino, vítima, detetive.... Olhei meu papelzinho como sempre esperando vítima novamente, afinal, as chances eram três em dez de eu ser outra coisa, mas, para minha surpresa, estava escrito ASSASSINO. Eu já tinha jogado umas seis vezes na vida e sempre era uma vitima, de repente aquele joguinho tinha ficado tão... Interessante. Tive que segurar uma risada de gato da Alicie naquele momento, seria muito óbvio rir no momento em que peguei o papel.
Estavamos na casa da amiga da minha prima então as únicas pessoas que eu conhecia das dez eram meus dois primos minha prima, meu irmão e uma garota com quem eu tinha feito amizade, essa garota por sinal estava sentada do meu lado. “Assassinos acordem” disseram, quase ri alto ao descobrir que o outro assassino era meu primo! Ele teve a mesma reação. Mas a minha risada assustou a minha recente amiga ao lado que sentiu que eu estava me movendo e tive que matá-la. “Cidade acorda” eu já podia ver as manchetes!
Garota de 18 anos assassinada na avenida central! Ao que indicam os relatos a garota em questão tinha por acidente chegado perto demais do esconderijo da máfia e teve de ser executada pela mesma, ocorrem relatos de outro suposto assassinato ocorrido simultaneamente do outro lado da cidade também se desconfia da máfia.
Todos começaram a discutir, mas ninguém me acusou, eu comecei a acusar meu irmão porque na metade do jogo eu já tinha certeza de que ele era o detetive e se eu ficasse calada iam perceber que algo estava errado. Quando estávamos apenas em seis pessoas eram todos homens exceto eu e a Bia, meu primo então fez um comentário:
-Eu voto por matar a Bia! Prefiro perder para o assassino que perder para uma mulher!
Espera! Disse um cara, “por que você não acusou a Elisa? ela também é mulher!”
Foi o jornal mais vendido do ano! O repórter investigativo Tap Anacara fez sua maior reportagem! Por que o senhor Eduardo andava tão estranho com respeito às mulheres da cidade? Exceto apenas com sua prima, seria esse um complô de mafiosos?
Eu tinha que me livrar dessa furada e disse:
-Tá bem gente! Muita gente está contra o Eduardo! Então votem! Quem acha que ele é o assassino?
E levantei a mão, “Elisa? Você ta votando em mim?” ele disse, “é”, eu disse. Com esse “é” eu queria dizer:
-Fecha o bico que quero me safar em paz!
Foi votado e então a sociedade prendeu e condenou meu primo, que pena! Meu parceiro mafioso condenado a morte por minha culpa! Mas teve suas compensações, após a morte dele todos ficaram sabendo que ele era mesmo o assassino e eu tive um trunfo pelo resto do jogo, “Por que eu seria a assassina? Eu votei para matar o Eduardo!” Ninguém ousava acusar nenhum dos quatro que tinham votado contra ele, e depois que matei os outros três eu era justamente a única inocente!
O Repórter então teve de ficar calado, mas nunca acreditou muito naquilo tudo.  Haviam ficado quatro pessoas eu, meu irmão, o repórter e um cara que não tinha dito nada o jogo inteiro.
O repórter estava me irritando com as perguntas, e o pior! Meu irmão, por ser meu irmão, sabia que eu estava irritada, enquanto o cara calado, continuava calado, se eu matasse o repórter meu irmão saberia que eu tinha matado ele porque ele estava me irritando. Então eu teria de escolher entre meu irmão e o caladão... Olhei bem para a cara do meu irmãozinho! Ele tinha jogado tantas vezes quanto eu e sempre era tirado nas primeiras jogadas, ele merecia mais tempo no jogo e resolvi ser boazinha com ele... Matei o cara calado.
Estava até me sentindo bem com meu ato de bondade, mas agora todos os três tinham falado mal do Eduardo apesar dos dois não terem votado, então o meu trunfo desaparecia, além disso! Eu tinha esquecido que o Davi era detetive então no intervalo em que eu matei o cara calado o Davi perguntou se o assassino era o repórter e o mediador disse não! Dentre nós três o repórter desconfiava de mim e o Davi sabia que era eu! Foi tiro e queda, perdi!
Que coisa! Nesse jogo eu matei minha amiga e minha prima, entreguei meu primo para a polícia e só quando faço alguma coisa boa me dou mal? Uma grande ironia isso sim! Tomara que eu seja assassina de novo na próxima vez!