segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Inutilidade da semana

Vou criar um novo tema no blog chamado inutilidade da semana, porque conheço tantas coisas inuteis que uma hora eu tinha que compartilhar com alguém, portanto:

"Se fossem fazer um gráfico comparando o quanto uma pessoa se importa com a aparência e o quanto ela é burra ele seria crescente"

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Frango na chapa!!

Ouvi dizer que uma amiga minha tinha conseguido finalmente um emprego em uma lanchonete perto da minha casa. Seria muita falta de educação não ir almoçar lá, e seu fosse a outro lugar teria que passar em frente à lanchonete dela o que seria mais grosseria ainda. Então eu já tinha notado que estava destinada a almoçar ali para sempre.
Infelizmente quando eu fui almoçar lá ela não estava trabalhando, sentei em um banquinho do balcão, um daqueles que dá vontade de ficar girando o tempo todo e que ficam muito longe da mesa fazendo agente sempre derrubar alguma coisa na blusa. Cheguei a tempo de ouvir a “dona” da cozinha falando com uma menina entre seus 18 e 20 anos.
-Os queijos estão aqui, os presuntos ali no fundo e os pães nessa gaveta. Posso deixar você aqui? Você se vira?
-Claro! Tudo bem – foi a resposta
Levantei a mão para fazer o meu pedido, não era difícil eu estava a menos de meio metro de distância da chapa onde estava a menina. Ela virou para o outro lado para ver alguma coisa na máquina de suco que não era a área dela.
Outra moça viu a minha mão e perguntou o que eu queria, “um cheese Frango e uma coca” respondi. Quando a menina voltou da máquina de sucos viu o pedido pendurado, passou manteiga no pão e o colocou na chapa, pegou um filé de frango e colocou lá também. Fiquei tostando o frango com os olhos e ouvindo aquele barulhinho de chapa tttssss... O que mais eu poderia fazer? Se tivesse trazido o celular ia ficar jogando tétris, mas ele estava em casa sem bateria, pra variar...
Oba! O frango estava no ponto de ser virado de lado! Infelizmente quem se virou foi a cozinheira para conversar com uma colega de trabalho. As bordas do frango estavam lentamente ficando marrons e a parte de cima ainda era uma papa rosada de sushi.
-ehh...- eu disse
Sem resposta.
-ehh..- repeti mais alto perecendo uma retardada
É claro que a garota olhou para mim, apontei para a chapa. Ela virou o frango e voltou a conversar. Quando a conversa acabou ela cortou o frango em pedaços e ia colocá-lo no pão, perfeito! Finalmente!
Mas então ela parou, colocou o frango de volta na chapa e ele voltou a tostar, ela abriu o pote de queijos e fechou de novo, ficou um minuto parada na frente da chapa, abriu de novo o pote de queijos e fechou. Pensou mais um pouco e ia abrir o queijo de novo, mas foi procurar um cardápio. Meu Deus! Ela estava tentando ver se vai queijo no “CHEESE” frango. Alou! Desde quando não vai queijo, no “QUEIJO frango”?
O meu querido frango estava queimando na minha frente, e eu não podia fazer nada até ela voltar, pouco depois ela voltou com o cardápio se assegurando de que nele estava escrito que o queijo frango tem queijo e não presunto ou bota velha. E ao invés de colocar o frango no pão e o queijo na chapa ela colocou o queijo em cima do frango que continuava queimando na chapa! Isso seria o normal em situações normais mas aquele frango ia virar carvão! Eu não agüentava mais olhar! Coloquei a cabeça entre os braços.
Em menos de vinte minutos alguém colocou um sanduiche na minha frente, com a fome eu nem olhei para nada e dei uma esfomeada mordida, por incrível que pareça o lanche não estava tão ruim como eu imaginava estava bom! A moça acertou! Realmente essas estagiárias de lanchonete não muito competentes!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

o bolo de 24 fôrmas

Essa semana eu sumi um pouco.... Eu estava em um casamento. Não foi nada comum esse casamento, claro, vindo de mim nada é comum... Foi feito em uma chácara que também era a casa da amiga que me convidou para ser madrinha. Ela mora nessa chácara porque é missionária.
Enfim, eu não vou poder contar sobre os cinco dias em que estive lá em uma única crônica então vou dividir esse tempo em cinco crônicas e vou colocar essa entrada em todas para deixar os cidadãos informados.
 
Vou aqui fazer uma homenagem às duas pessoas que não dormiram Durante quatro dias para fazer o bolo que teve dois terços de seu total, cruelmente devorados na festa. Essas pessoas eu vou chamar aqui de Paulo e Paula.
O bolo parecia simples, quatrocentos convidados, doze formadas lado a lado, recheio de doce de leite com rum e castanhas, e mais doze formadas com uma cobertura de chantilly, enfim, grande mas simples. E o outro, só para enfeitar pequeno e de três camadas redondas da mesma maneira.
Quatro dias antes do casamento eles começaram. Só havia uma batedeira e por isso mesmo ela era preciosa. “Olhe o que vão fazer com isso! Depois eu quero a batedeira limpa polida e esterilizada!” Disse Jade a responsável pela cozinha. “Sim senhora!” responderam os dois batendo continência.
Eles começaram as nove da manhã junto com algumas pessoas que ajudaram a bater a massa e assar as fôrmas de bolo que eram lavadas e reutilizadas. Ficaram nisso até tarde da noite e no dia seguinte até depois da hora do almoço, quando terminaram não havia mais espaço, a maior parte dos bolos ficou em um freezer que tinha vários andares de prateleiras, mas haviam alguns no balcão, em cima da geladeira, na mesa de jantar e um dentro de um pote de isopor no telhado.
Depois do almoço enquanto Paulo regava os bolos com guaraná, Paula começou a lavar a batedeira. Não sei quanto tempo La ficou fazendo isso, só sei que duas horas depois ela estava começando a secá-la, de noite quando passei por lá estava polindo-a e no dia seguinte já estava esterilizada.
Na noite anterior ao casamento os dois começaram a fazer o bolo menor, que apesar de menor não era mais fácil, cheio de corações e ainda com a falta de rolos de macarrão por conta da nova lei de saneamento que proibia rolos de madeira (lei mais estúpida¬¬) eles tiveram que esticar a massa doce do bolo com garrafas de refrigerante que deixaram pequenas marcas no bolo que pareciam enfeites, pelo menos ficou bonito.


Mal sabiam eles que um desastre estava prestes a acontecer, o noivo, que naquela tarde tinha ajudado a matar um porco, vide crônica “o pobre porquinho”, trouxe um grande pedaço de pernil enrolado em saco plástico e colocou na prateleira mais alta do freezer! Um grito ecoa pela cozinha, Paulo e Paula vão ver o que é, era Jade que estava vendo o pernil que tinha quebrado a primeira prateleira que quebrou a segunda que quebrou a terceira, até a quinta! Dessa vez o grito foi em trio.
Dia do casamento, após uma noite de pânico, cinco bolos amassados. O bolo menor ainda não terminado, o maior nem montado estava e ninguém tinha nem pensado no chantilly, agora não apenas os dois mas toda a cozinha corria de um lado a outro, fazendo mais massa arrumando os amassados com pedaços de outros bolos, procurando o ultimo pedaço no telhado.

Depois do almoço alguém pegou a batedeira e começou a fazer chantilly, quase que a Paula disse “não!” mas era necessário sujar a batedeira, caso contrário não haveria bolo.
Os convidados chegariam em meia hora, o bolo menor estava pronto e no lugar mas o bolo maior tinha acabado de ser montado. Os convidados chegaram e os detalhes em chantilly vermelho não tinham sido feitos! Um minuto de silêncio ao Paulo que morreu por excesso de tensão nesse momento... Brincadeirinha ^^ ele só ficou muito nervoso.


Quando Paulo e Paula terminaram, o casamento já tinha começado e eles tiveram que entrar como padrinhos por acidente de organização, quando questionados sobre o que estavam fazendo ali eles responderam “nós fizemos o bolo!”

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O pobre porquinho


Essa semana eu sumi um pouco.... Eu estava em um casamento. Não foi nada comum esse casamento, claro, vindo de mim nada é comum... Foi feito em uma chácara que também era a casa da amiga que me convidou para ser madrinha. Ela mora nessa chácara porque é missionária.
Sabia que se juntássemos todo o dinheiro usado em missões e dividíssemos por todos os cristãos teríamos R$1,30 por ano? A má notícia disso é que realmente é muito pouco, a boa notícia é que se cada cristão colaborasse com R$2,60 teríamos o dobro de dinheiro em missões! ^^ Já imaginou?
Enfim, eu não vou poder contar sobre os cinco dias em que estive lá em uma única crônica então vou dividir esse tempo em cinco crônicas e vou colocar essa entrada em todas para deixar os cidadãos informados.

A crônica de hoje é sobre o terceiro dia, eu estava na boa, tomando café as 8 da manhã e um dos garotos na mesma mesa que eu disse que eu ia ajudar a preparar o churrasco do casamento. Pensei um pouco. Era quinta feira.... O casamento ia ser no domingo... Por que preparar agora?
A dois dias atrás quando eu cheguei insistiram que eu era visita, me deixaram acordar depois das nove e me serviram café em casa, eu insisti de volta em dizer que queria ajudar porque eu simplesmente amo ajudar! Um dos meus lemas de vida: “quem não vive para servir não serve para viver”. Eu não suporto vida a toa porque sou muito ansiosa, se me deixarem sem fazer nada acho que crio uma bomba ou faço alguma outra bobagem do tipo.
Haviam dois lugares para eu ajudar: A cozinha, ou a chácara, eu escolhi a chácara por causa da louça suja, eu passo longe da louça, eu tenho um nojo terrível daqueles pedaços de comida misturados com água e panelas sujas de óleo e gordura, não há nada mais terrível do que louça suja XP.
Voltando à história, me apresentei na chácara mais tarde e ouvi grunhidos vindos de dentro do chiqueiro dos porcos, pouco tempo depois, vi os meninos vindo com um porco que eu não soube dizer se estava morto ou desmaiado por que não tinha sangrado. Ainda bem que não cheguei a tempo da morte dele senão eu teria nojo. Mas agora que estava morto o que está feito, está feito né?...
Perguntei se eles tinham certeza de que o porco estava morto... O pai da noiva jogou um balde de água fervendo em cima dele e disse “Não reagiu então deve estar morto” o balde servia para desgrudar os pelos para os meninos poderem raspá-los, foi nesse dia que conheci um garoto que vou chamar de Júnior, ele era o mais novo da base missionária e tinha 14 anos. Ele não era missionário, apenas morava lá e cuidava dos porcos, galinhas e gansos dando água e comida a eles e matando alguns de vez em quando também.
Ele me disse que o porquinho se chamava Mijão. Que horror de nome...
Não vou contar mais detalhes porque tem alguns cidadãos muito frescos que lêem meu blog, mas para quem me conhece estão as fotos no Orkut naquela pasta que diz: “apenas para pessoas de estômago forte. É SÉRIO!!!”
Essa foto foi um dos garotos que pediu para tirar, vou chamá-lo de Thiago, esse garoto pegou a boca do porquinho e ficou brincando com o noivo, “Hugo! Eu vou ser seu almoço Hugo! Tá contente com isso?”
Depois eu até comentei sobre o porquinho com um dos garotos que moram lá também, ele fez uma cara de nojo, e disse: “O Thiago é a pessoa mais insensível do mundo, ele ajuda o Júnior a cuidar daqueles porquinhos todo dia desde que eram pequenos e um dia ele vai lá e mata?! E ainda fica contente!”
Eu realmente não esperava essa reação e vou explicar o porque: O garoto de quem eu to falando é o mesmo que inventou a história dos índios assassinos que comem os olhos das pessoas, que me matou com uma tesoura sem ponta no jogo de máfia, que disse que ia pendurar um amigo com um gancho pela língua pra fora da janela quando ele o irritou, que disse que ia pisar na minha cabeça se eu pisasse no tecido da decoração de novo, que ameaçou me jogar do terceiro andar do shopping quando eu baguncei  o cabelo dele, que assistiu todos os filmes de “Jogos Mortais” e “Tropa de Elite” e ainda vem me dizer que é uma atrocidade o Thiago ter matado o pobre porquinho! Desculpe mas eu não consegui levá-lo a sério ^^. To rindo até agora.
No fim nós deixamos o porquinho de molho uma noite em tempero, na outra fizemos o churrasco e muita gente nem suspeitou de nada. Aquilo tudo foi a experiência mais nojenta da minha vida, mais ainda é melhor que lavar louça!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crônica: A casa da minha tia

Nada como passar o dia na casa de um tio ou primo. De preferência um que tenha alguma coisa muito diferente e legal para fazer. Nos últimos dias fui à casa da minha tia pra comemorar o aniversário das minhas duas tias gêmeas.

Parece que os gêmeos perseguem esse lado da minha família porque minha tia é gêmea, teve quatro filhos, um par de gêmeos agora com 7 anos e outro par com 9. Além disso, tem dois papagaios, dois cães, dois gatos, duas araras e dois maridos, opa! Abafa o caso.

A festa foi na casa dela e dá para imaginar como é essa casa quando juntamos os meus dois irmãos, eu e a minha prima... migas! XD... Antes que alguém venha denunciar minha tia por manter araras como bichos de estimação, saibam que meu tio as tem como hobbie e até trouxe o IBAMA pra verificar a legalidade dessa posse.

Eu não tenho bichinhos, e tem um motivo muito simples e prático para isso, na segunda série meu apelido era Fenícia e dá para imaginar de onde veio. Os bichos cansam da minha atenção e dos meus abraços não sei por que... Coitado do meu antigo gato =*( não agüentou.

Bem, acontece que a casa da minha tia para mim é o paraíso, com tantos bichinhos bonitinhos e fofos ^^. Eu comecei a fazer carinho na Fifi, a cachorrinha dela, depois eu dei nozes para as araras e deixei uma delas sair da gaiola dentro de casa o que deixou minha tia louca de vez tadinha.

Então minha prima chegou, ela estava com o braço quebrado, o que não era novidade para uma pessoa que pratica basquete, Vôlei e faz caminhadas, Toda vez que eu a via ela estava com algum hematoma e sempre dizia “não é nada, eu vou jogar assim mesmo na segunda feira”. Se ela jogasse manobrando uma cama de hospital eu não ficaria surpresa. Queria ser atlética assim.

Junto com a minha prima chegou o irmão dela, que é muito lindo, ele é meu primo então não pensem que eu acho nada, mas que ele é bonito é. E o meu primo de segundo grau que praticamente mora na casa dos meus primos de primeiro. Acho que nunca vi a casa ou os pais dele. Nós como sempre ficamos discutindo sobre Heavy Metal e música gospel e, sim, esses gêneros podem se combinar.

Um pouco depois chegou meu tio para dizer que não podia entender como meu pai come aquele tôfo (tofú) que é a carne de soja vegetariana, sempre com seu forte sotaque alemão quero dizer Suíço. (ele vai me matar por isso). Estávamos em um churrasco e isso explica a carne de soja do meu pai. Meu tio é um excelente churrasqueiro.

Enfim nada como ir a um churrasco em família por mais estranho que ele possa parecer.


Obs: Minha tia NÃO tem dois maridos, só na crônica. E, eu não sufoquei o meu gato! Ele morreu de causas naturais!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Crônica: Meus amigos doidos!

Nos últimos dias andei voltando um pouco nas páginas do meu diário, não que as minhas idéias para crônicas tenham acabado elas só tiraram férias! Nessas horas o diário vem a calhar!
Essa crônica é dedicada a dois amigos cujas loucuras eu anotei no meu diário em janeiro desse ano:
Luiz e Caio. Agente se conheceu em um acampamento no norte do Paraná. Quando quarenta pessoas vivem juntas e comem juntas durante vinte dias, tudo pode acontecer!
Em uma das primeiras noites no acampamento tivemos um jogo, em que, nós os acampantes, tínhamos que encontrar os nossos irmãos mais velhos, os lideres, que estavam divididos entre família grilo e família Surucacas! Vá entender¬¬. Eles iam nos levar para nossos pais e mães.
O Luiz era o irmão mais velho do meu grupo que foi o último a chegar porque seguimos TODOS os outros sons de grilo antes de acharmos o nosso irmão! E adivinha onde ele estava? No alto duma árvore! Quando achamos ele rindo lá em cima o primeiro comentário geral foi:
-Grilo não sobe em árvores!
-O grilo é meu e boto onde eu quiser!-foi a resposta.
-Caramba Luiz! achei que você fosse o irmão macaco!- nem sei se eu disse isso ou se apenas pensei.
O Caio é meio diferente, ele tinha uma mecha vermelha no cabelo, e usava a moda colorida dos emos muito antes de qualquer outra pessoa que eu conheço,um pioneiro incompreendido da moda! Ele usa chapinha e recentemente tem usado uns óculos enormes que aposto serão a próxima moda!
Duas noites mais tarde a gincana foi um jogo de máfia. De cara escolheram o Luiz para ser o narrador, no começo fiquei chateada achei que seria melhor fazerem um sorteio. Mas pouco depois notei que com certeza ele era a pessoa certa para o “serviço” porque além de matar os assassinados ele ainda narrava suas mortes! As histórias podem parecer meio estúpidas mas lembrem-se ele é bem talentoso por tê-las inventado ali na hora!:
-Ontem dois outros de nossos jovens desavisados de um acampamento local estavam no meio da floresta o porque eu não sei mas... Quando de repente se deparam com, a tribo de índios assassinos da máfia! Que estavam armados com seus lobos! Que agarraram as vítimas e arrancaram seus olhos enquanto os índios os flechavam!....
-A máfia agora já havia ganho a fama de matadores de homens mas eles não gostaram então resolveram matar duas mulheres! A primeira com.... Esta tesoura! –pegou uma tesoura de cima da mesa- (risos) estou ficando sem aramas gente!(me assustei nessa hora porque ele correu na minha direção com a tesoura). Eles a golpearam três vezes então resolveram golpear nos olhos também porque a tesoura não tinha ponta! E antes que ela morresse eles a penduraram no telhado! A outra vitima estava tranquilamente escovando os dentes quando um mafioso veio por traz e enfiou a escova na garganta dela! Enquanto ela se debatia no chão o mafioso ficou entediado e para acelerar o processo jogou um gato assassino da máfia encima dela! -Bom, dá pra imaginar o nível das outras histórias.
Teve um dia em que fomos juntos ao shopping (eu ele e mais um homem e uma garota)e compramos uma cueca para ele, era roxa e listada de amarelo. Novamente, vá entender.
Uma vez fizemos juntos uma apresentação de street dance perto de um cinema abandonado. O Caio que estava no grupo, me levou pra dentro do cinema escuro, onde só tinha a luz que vinha do lugar onde se projetam os filmes, o que fazia meio que um holofote. Era um lugar assustador! Quando o vi, aliás ele ainda diz que não é emo nem gótico mas eu duvido, ele estava sentado lá no meio com os cotovelos nos joelhos e a cabeça entre os braços. Perguntei se estava triste, ele disse baixinho que não, e que não dava prazer em fazer barulho num lugar como aquele.
Mais tarde, eu trouxe o Luiz e uma amiga dele também, ele amou o lugar, ele foi para exatamente o ponto onde a luz acaba, fazendo aparecer só a sombra dela na parede e começou a chutar o chão para levantar poeira e fazer fumaça. Depois abriu as pernas e ergueu os braços como se fossem garras, jogou a cabeça para traz e deu uma risada maligna que deu muito eco!! 0.0 deu medo, me pegou de surpresa!
Essas são só algumas das vezes em que esses caras me surpreendem, como da vez em que o Luiz queria lançar o meu irmão em um estilingue pela janela do quarto para pegar lichias gostosas do alto de uma árvore. Ou quando o Caio entrou em pânico por medo de um amável cãozinho que estava latindo para ele.
OS: Os nomes dessa crônica são falsos. Mas as pessoas verdadeiras.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Crônica: pipainstein!

Semana passada eu fui à escola no sábado, muito a contragosto mais fui, ia haver um dia cultural ou algo assim, eu nem ligo para essas coisas, mas ia ter também no mesmo evento uma barganha de gibis! Vocês não sabem o quanto eu espero para trocar meus gibis velhos! Simplesmente o ano todo! Significa gibis novos sem taxa adicional!
Lá eu achei uma oficina de pipas, eu nunca tinha empinado uma pipa e não fazia nem idéia de como fazer uma. Mas eu estava com a minha irmã e ela insistiu tanto que lá fui eu. Afinal era uma oficina com instrutores e tudo mais.
Infelizmente enquanto eu tentava desastrosamente fazer a minha pipa, as assistentes calmamente assistiam às mães que já tinham feito e estavam decorando com inutilidades e apetrechos suas pipas para seus filhos pequetuchos e fofinhos de três anos.
Para piorar a situação, me apareceu uma figura rara, e de inteligência rara também, uma cinquentona de óculos de oncinha, uma calça amarelo canário e um salto alto vermelho paixão. Argh! Nada contra algumas pessoas quererem continuar na moda depois de, hãã...bem..adultas, mas chega em um ponto que vira mico porque não combina com a pessoa!
Acontece que aquela calça refletia tanto a luz do sol que me tirou a concentração! É sério não dava mais pra ver a minha pipa!
Bom, pelo menos uma coisa boa dá para tirar de tudo isso. Por uma razão misteriosa, o motivo pelo qual os jovens criam uma moda é para ficarem diferentes dos adultos, e quando os adultos começam a imitar a essa moda, cria-se outra, essa mulher que eu vi hoje é um mau presságio para a modinha dos emos! perfeito!! >D buarararara!
Enfim quando cheguei em casa com minha pipa, meu pai a chamou de patinho feio, e nós a enquadramos na parede porque ninguém sabia usar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Menina de 15 anos Neg da silva recebe a divindade de Deus

Estou conseguindo colaboradores para escrever neste blog! Hoje na escola uma amiga me pediu para publicar seu texto no blog. Se você não está na classe de primeiro ano A do nosso colégio o texto pode ficar meio confuso então nesse caso ignore.
“Quem poderia imaginar que uma comum segunda feira na escola poderia se transformar em um dia de alegria e glória?
Neg da silva e Lee Wendy Yu receberam as cegonhas! Sim, pois a grande amiga do casal Gaby, descobriu e nomeou seus gêmeos Waldyr (menina) e Gedalias (em homenagem a um grande guerreiro).
A família os recebera super bem, pois serão dois a mais para trabalhar na comunidade, com grandes chances de aumentar a renda da família.
Beijos Gaby
Obs: hoje o ex-marido de Neg da Silva achou seu anel”

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Crônica: A tão amada bienal!

Aquele dia prometia muita coisa, não necessariamente boa, mas muita coisa. Acordei ás 5:30 como sempre e notei como o céu estava lido nesta manhã, fui para a cozinha pensando nisso e bati meu dedinho no corrimão da escada, apesar do meu tempo escasso tive que fazer curativos.
Éra o dia da excursão à tão linda e amada bienal do livro! Quero dizer, pelo menos na minha opinião... Porque de toda a minha classe eu fui a única a ir, aliás de todo o primeiro ano A e B também...
Cheguei á escola e fui acertar a autorização que, como sempre eu tinha deixado para a última hora. O tempo que eu levei para deixar a inscrição e o dinheiro com a secretária, foi suficiente para me fazer chegar atrasada na primeira aula.
Depois da aula na hora do almoço eu já tinha combinado com uma amiga de ir a um restaurante especial comemorar o aniversário dela. O problema é que era 1:00PM leva quinze minutos para chegar ao restaurante e o ônibus sai à 1:30!
Corri para o restaurante, comi, expliquei a situação dei meus parabéns à ela. 1:26 PM Voltei correndo, ao mesmo tempo que ligava para a Letícia, outra amiga, pedindo para ela segurar o ônibus.
Corri e suei feito um porco! Cheguei à 1:35, o que até que foi um bom tempo para minha corrida. Mesmo após ter realizado um milagre bem ali, ainda fui alvo de piadinhas. As pessoas sabem do que eu to falando ¬¬.
Sentei em qualquer lugar! Estava exausta! Agora estava prestes a passar por outro grande problema. Grande literalmente! Lembra que eu comentei que era a única dos primeiros anos? Imagina uma garotinha frágil de primeiro ano que nem eu... No meio daqueles enormes do terceiro ano que eu nem conheço! (mamãe tenho medooo! 0.0). A diferença não é tão grande, mas eu estava sozinha, qualquer besteira que eu fizesse seria chacota sem direito a advogado.
Acontece que eu tinha sentado ao lado de um garoto muito bacana, o Bruno, conversamos sobre bastante coisa e ele me perguntou se eu era nerd e eu disse que não.
Na verdade eu sabia que era muito nerd eu notei na quinta série quando li o livro viagem ao centro da terra de Júlio Verne em quatro dias e no último dormi em cima do livro na biblioteca. Acho que eu tinha 10 anos. No fim ele conseguiu me convencer a admitir minha nerdeza potencial.
Chegando na bienal, nos recomendaram que não ficássemos sozinhos. Adivinha o que eu fiz? Grudei no Bruno! Ele ligou para amigos que ele tinha em São Paulo e fomos os quatro juntos. Éramos um grupo bem estranho, estávamos em busca de gibis, livros sobre ilusionismo revistas de RPG e uma Bíblia em especial que não achei =*( . Mas levei um Gibi do Calvim muito da hora e um HQ, mangá sei lá o que do Scot Pilgrim que também, gostei muito, aliás assistam o filme!
 Quase nos atrasamos para o local combinado de saída. Chegamos atrasados na escola por causa do trânsito, minha mãe foi a penúltima a chegar e me atrasei para meu programa favorito! Que coisa! Ainda acho que aquela guinada com o dedinho no corrimão atrasou todo o meu dia!

Viagens: Minha tarefa

Onde eu tava com a cabeça quando isso aconteceu eu não sei.
Semana passada eu estava normalmente na aula de literatura quando a professora pediu minha tarefa.
Ops! Onde eu deixei minha tarefa mesmo? Tenho a leve impressão de que os Leprexais que eu guardei na gaveta a usaram para fazer um avião de papel e fugir. Não.... isso não é verdade, foi um sonho meu.
Qual era a verdade mesmo? Eu nem tenho um cachorro para botar a culpa! Vai pensa rápido!
-Então?! E a tarefa?-repetiu a professora
-Meu peixe comeu!
Em meio às várias risadas na sala de aula eu pensava que teria sido muito melhor a desculpa dos leprexais...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Crônica: esqueceram de mim... com elas!

Tudo começou uma aula antes do almoço, era a aula de matemática eu acho. Eu estava combinando almoçar com três garotos da classe que eram conhecidos como os três patetas. =)

O problema! Parece que um deles entrou em coma no hospital e os outros dois foram visitar... Bom, pelo menos eu espero que tenha sido isso, para eles me deixarem assim sozinha, senão eu vou ser ligeiramente mau educada com eles amanhã na classe¨¨.

Como os outros meninos já tinham ido eu tinha duas opções, uma era ir com as meninas...¬¬...não. A outra era achar o pessoal do terceiro ano que eu conhecia, no caso o Thiago, o Bruno e o Pedro. O Pedro eu não conheço pessoalmente só como “o cara do post rosa"...piada né? O Thiago almoça em casa, fui falar com o Bruno. Ele se limitou a dizer:

"-Há! Ha! se F#$*&!!" imitando o Nelson dos Simpsons. Ele não tinha dinheiro.

Já ouviram o ditado "Antes só do que mal acompanhado"? Bom, eu ignorei, e nunca me arrependi tanto na vida. Se existe um inferno dos nerd’s fica entre dois grupos de patricinhas. Elas começaram a conversar, piadas internas, garotos bonitinhos e aquela baboseira toda, não me disseram nada pessoalmente, mas começaram a cochichar quando eu fiz meu prato “...gorda hihihi....” e continuaram até eu dizer que ia no banheiro “...hihihi meleca no narizhihi....” Ahhhg!! Passar por isso nunca mais!! Aqueles meninos estão mortos amanhã!!